Sejam bem vindos! Leiam e aprendam sobre algumas coisas da cultura brasileira .

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Literatura de Cordel

A festa


Tentando chegar à festa
Me perdi no meio da floresta
Agora, nada me resta
Como vou chegar à festa?

Resolvi pelas árvores passar
Encontrei amigos a quem pude me juntar
Continuamos a caminhar
Para à festa chegar

Outros amigos encontrei
A quem também me juntei
Mochen deve estar chateado
Mas nada fizemos de errado

Por sorte a dupla seguinte tinha o convite
Como a eles me juntei
Logo à festa cheguei
E a Mochen presenteei

Depois de chegar à festa
E andar horas na floresta
Dançavam de montão
E não cansavam não

Comeram pipoca
Comeram paçoca
Mas o que está faltando?
Ah, a mandioca...

Dançavam Madonna
Dançaram Lady Gaga
Dançaram Boladona
Isso em toda madrugada

Brincaram de peteca
Brincaram de boneca
E depois da festa
Nenhuma energia resta

De tão cansados que ficaram
Lá a noite passaram
Mesmo com o cansaço
Todos madrugaram

No dia seguinte
Café da manhã tomaram
comeram pão com manteiga
E com leite se embebedaram

Todos para casa foram
Cansados de tanto brincar
Mas nada mais importava
Estava cada um em seu lar

Ilustração de cordel

Júlia M. Marcondes, nº 24, 7ºG

Ilustração de Cordel

Marina Schor, nº27, 7ºG

domingo, 29 de agosto de 2010

Ilustração de cordel

Beatriz Miyuki Shinye,num.05

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ilustração de cordel



















Giulia Zuccato n°14 / 7G

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ilustração do cordel

Kim Viana n°25

Xilogravura


A xilogravura é uma técnica onde o artesão entalha a madeira e a usa como uma espécie de carimbo. Não se sabe ao certo quando começou a ser praticada e nem quem inventou, mas, veio do Japão trazida pelos ingleses, espalhou-se pela Europa e foi trazida pelos portugueses como estampagem de flores em papéis de paredes e desenhos em cartas de baralho e foi desenvolvida no nordeste do Brasil como ilustração da literatura de cordel. A obra mais antiga que se tem relato é de 1870 por Adelino Brandão.

A xilogravura é descrita por muitos como “a verdadeira representação do espírito de cordel”. Literatura de cordel é composta por estrofes e versos rimando entre si, e que hoje em dia também é cantada por grupos como o “Cordel do Fogo Encantado”, que pode ser tradicional (feita e decorada pelo artista) ou improvisado (improvisada na hora), possui esse nome pois em Portugal eram vendidos pendurados em barbantes.

Um dos cantadores (os artista compositores) mais famosos no nordeste é Cordeiro Manso, que tinha uma linguagem muito agradável e popular.



Fonte: Dicionário do Folclore Brasileiro




Kim Viana n°25

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Xilogravuras


>>>>>> Clara Ignez 08/7G

Rubem Campos Grilo

Rubem Campos Grilo nasceu em Minas Gerais no ano de 1946. Ele foi morar no Rio de Janeiro, onde se formou em agronomia.


Em Volta Redonda, ele fraquentou o curso de xilogravuras com José Altino, na Escolinha de Arte do Brasil.

Então, ele voltou para o Rio de Janeiro onde, durante dois meses, cursou a Escola de Belas Artes.

Lá ele frequentou ateliê de xilogravura da Escola de Belas Artes, orientado por Adir Botelho, onde aprendeu as técnicas de gravura em metal, e participou do curso de litografia com Antônio Grosso.

Em 1971, realizou as primeiras xilogravuras e a partir de 1973, ilustrou os jornais "Opinião", "Movimento", "Jornal do Brasil" e "Pasquim", entre outros.

No começo dos anos 80, ele trabalhou para a folha de São Paulo e ilustrou os fascículos da coleção Retrato do Brasil. Em 1985 ele lançou um livro chamado, "Grilo: Xilogravuras".

Em 1990, recebeu o segundo prêmio da Xylon Internacional, Suíça. Em 1999, atuou como curador geral da mostra Rio Gravura.

Clara Ignez 08/7G

Fonte: http://conexaoarte.arteblog.com.br/141399/RUBEM-GRILO-PEQUENA-BIOGRAFIA/

Aldemir Martins

Aldemir Martins, um artista plástico, nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922 e morreu em 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos em São Paulo. O artista carregava seu talento nordestino desde o colégio. Foi até escolhido como orientador artístico da classe.



Aldemir serviu o exército de 1941 até 1945, desenvolvendo seus trabalhos no tempo livre.


Chegou a participar da SCAP (Sociedade Cearense de Artistas Plásticos), junto com Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira.


Em 1945 se mudou para o Rio de Janeiro e em 1946 para São Paulo. Viajar e conhecer lugares era a marca do artista. Em 1960 até 1961, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente.


O artista participou de diversas exposições, revelando seu talento, que em uma delas ficou em 3º lugar. Produzia pinturas, gravuras, desenhos, cerâmicas e esculturas. Usava as mais variadas superfícies, que eram de madeira até caixa de charuto e papel de carta e fôrmas de pizza.


Em seus desenhos, transparece sua brasilidade sem culpa. Desenhava peixes, gatos, galos, cavalos, frutas, flores, paisagens e até uma série de gatos.


Aqui estão alguns quadros feitos por ele;

Galo Vermelho

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Rendeira
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Cangaceiro
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 






Pêra
 
 
 
 
 
 
 




Rendeira
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Mariana
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 

Sertão
 
 
 
 
 
 
 
 
Giulia n°14 7G

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ciro Fernandes

     
                                             Ciro Fernandes

    
     Ciro Fernandes nasceu em Uiraúna. Mesmo morando no sertão, foi menino de engenho. Lá, Ciro aprendeu a amar o trabalho artesanal. Sua arte traz até hoje um profundo respeito pelo artesanato anônimo do sertanejo comum.

     Ex-operário, pintor de bois nas paredes dos açougues, o menino nordestino de família pobre começou sua carreira pintando preços em cartazes de lojas no Rio. Foi aí que começou a fazer publicidade e diretor de arte de três agências. No Rio, começou seu caminho de volta ao sertão na feira de São Cristóvão, fazendo xilogravuras gratuitas para os poetas de cordel que, até então, substituíam a autenticidade da arte nativa por fotografias, por uma questão de custos.
     Escreveu poemas, que ilustrou, resultando o livro “A rua”, um álbum abordando o tema urbano-carioca da Lapa e da feira de São Cristóvão, onde aos sábados e domingos os nortistas e nordestinos se reúnem.

Beatriz Miyuki Shinye, nº05, 7G


Fontes:
e

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Lourival Batista

Lourival Batista
            Lourival Batista Patriota, que pode ser também conhecido por Louro do Pajeú, nasceu em São José do Egito dia 6 de janeiro de 1915 e morreu em 5 de dezembro de 1992. Ele foi um repentista brasileiro. Repentista é uma pessoa que improvisa versos e os apresenta normalmente de forma cantada.
            Considerado o rei do trocadilho, concluiu o ensino fundamental em 1933, em Recife, Pernambuco, de onde saiu para cantar.
            Foi um dos poetas populares do nordeste brasileiro com mais fama.
            De família de repentistas, era irmão de outros dois repentistas famosos (Dimas e Otacílio Batista) e genro do poeta Antônio Marinho, tendo sido um dos grandes parceiros do paraibano Pinto do Monteiro.

             
Aqui está um de seus versos de Cordel:



‘’Um sábio muito profundo
me perguntou certa vez:
você já conhece os três
desmantelos deste mundo?
Eu respondi num segundo
DOIDO, MULHER e LADRÃO,
dei mais a explicação
DOIDO não tem paciência,
LADRÃO não tem consciência,
MULHER não tem coração.’’




Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourival_Batista
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=7454&cat=Cordel&vinda=S



Júlia M. Marcondes 7G nº 24

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Literatura de Cordel

                     "Exemplos de Poemas de Cordel"
                                                        
      
     Literatura de cordel é uma espécie de poesia popular, que no começo era somente contada oralmente, e depois passou a ser impressa em folhetos de papel que expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que foi dado em Portugal, país que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. 
     No Nordeste do Brasil, o nome permaneceu o mesmo apesar de o povo chamar essa manifestação de "folheto". A tradição do barbante não durou. Isso quer dizer que o folheto brasileiro poderia em barbantes ou não.                                               
     Esses poemas, são escritos de forma rimada e alguns deles são ilustrados com xilogravuras sendo o mesmo estilo usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e lenta, acompanhados de viola, mas também fazem leituras muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.


Marina Schor nº 27 - 7ºG